Foi apresentado, no salão nobre da Câmara Municipal de Montalegre, mais um livro da autoria do padre Manuel Alves com o nome “Parafita – Apontamentos Monográficos”. Uma sessão, simples, elogiada pelo presidente Fernando Rodrigues que classificou o autor como «um grande barrosão».
Está apresentada publicamente a última obra do padre Manuel Alves, arcipreste de Valpaços e natural da aldeia barrosã de Parafita, concelho de Montalegre. Com cerca de 80 páginas, “Parafita – Apontamentos Monográficos” é «um fragmento da história local», assim o definiu Barroso da Fonte, figura encarregue de explicar à plateia as características do livro. O conhecido historiador, também ele um barrosão, não se cansou de elogiar a postura do padre Manuel Alves em prol da cultura do concelho: «é um homem que dá mais do que recebe. É um amigo da sua terra e este trabalho é prova disso mesmo. Ao lermos este livro ficamos a conhecer melhor como se forma uma sociedade».
«RESPEITO PELA
NOSSA IDENTIDADE»
Fernando Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Montalegre, para além de valorizar a relação de amizade que nutre pelo escritor, destacou a importância do padre Manuel Alves no trabalho de dinamização da cultura não só do concelho como da própria região: «temos na figura do padre Manuel Alves um grande barrosão. Com este livro ficamos a conhecer melhor Parafita: as suas raízes, a sua história. Fazer isto é respeitar melhor a nossa identidade e preparar melhor o nosso futuro. Este trabalho tem uma grande importância sob o ponto de vista histórico e cultural. Parafita não é só a Banda. É uma terra de prestígio desde há muito tempo».
PORQUÊ ESTE LIVRO?
No interior do livro encontra-se a justificação do aparecimento deste trabalho de investigação. Uma aposta só possível pelo amor que o autor sente pela terra que o viu nascer: «não é mania! Nem afirmação pessoal! Se me perguntardes, dir-vos-ei que está aqui mais uma afirmação de quanto amo a aldeia que me deu o berço e, certamente, o repouso no lugar da verdade. Talvez as gerações futuras sintam prazer em ler estas páginas que lhes mostram a fonte da nossa origem milenar. Eu, pelo menos, diria como o Camões: “Cantando espalharei por toda a parte, se a tanto me ajudar o engenho e a arte”».