Pela primeira vez, a Banda Musical de Parafita vai defender as cores do concelho num concurso internacional de bandas. Acontece este sábado, pelas 15 horas, no Europarque de Santa Maria da Feira. O evento é organizado pela Academia Portuguesa de Banda em parceria com a empresa Cardoso & Conceição.
Fica a entrevista dada pelo nosso maestro à Rádio Montalegre:
Que pensam dos concursos de Bandas?
São momentos de revelação e transcendência para as bandas de música. São a oportunidade de mostrar o trabalho realizado com estes grupos ao longo do tempo. Claro que os prémios também têm a sua importância e a competição é sempre um bom momento de avaliação e aferição dos grupos.
Do seu/vosso ponto de vista que mais valia acrescentam às Bandas?
A maior valia em termos musicais é a evolução da banda, pois obriga a um trabalho mais intenso, retirando do grupo o que este, de melhor, tem para oferecer. Faz também crescer o grupo em termos de trabalho, empenho e motivação e acima de tudo musicalmente.
O que vos motivou a participar no concurso Filarmonia D’ouro, no Europarque a 22 de Novembro?
O desafio, o facto de a Banda nunca ter participado em concursos, mostrar que mesmo numa aldeia pequenina de Montalegre se faz Música de forma séria e honesta.
Que objetivos tem definidos para evento?
Participar e, como já disse, mostrar o trabalho de uma forma honesta e aberta… o que vier a mais é lucro!
Que esperam em termos de classificação?
A classificação não é o nosso objetivo principal, no entanto, como qualquer banda, gostaríamos de obter a melhor pontuação possível.
Concordam com o sistema de classificação que foi instituido?
Sim, penso que o sistema de classificação é claro e beneficiará de serem públicas as classificações do júri.
Que opinião tem quanto à competência artística dos elementos que compõe o Juri, incluindo o presidente e diretor do concurso Maestro Paulo Martins?
Penso que o facto de contarmos com um júri internacional demonstra uma mais-valia para este concurso, conferindo-lhe ainda mais prestígio. Em relação ao Presidente do Júri é um Maestro com várias provas dadas a nível nacional e internacional. Penso que qualquer um deles não deixa margem de dúvida em relação à sua isenção e idoneidade.
Caso a classificação da Banda fique aquém da expectativa como irão reagir?
Da mesma forma se ficarmos em primeiro lugar. Ou seja, continuar a trabalhar. Neste caso concreto analisaremos o que poderá ter corrido menos bem, e voltamos a tentar em novo concurso, seja este ou outro.
Se atingirem os vossos objetivos em que medida isso beneficiará a Banda?
A questão é que mesmo sem ainda termos participado, a Banda já está a beneficiar por tudo aquilo que já disse… trabalhamos mais, mais intensamente, o grau de exigência sobe, a motivação sobe… tudo isto sem ainda termos tocado uma única nota no Europarque.
Já alguma vez participaram em algum concurso? Se sim quando e em que concurso?
Já respondi atrás, aliás esse é um dos desafios da Banda… participar pela primeira vez num concurso.
Conhecem a APB (Academia Portuguesa de Banda) organizadora deste Concurso?
Sim, uma vez que sou aluno do curso de maestros da APB.